quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Escola Tomé Francisco fortalece sua relação com as famílias

Palestra sobre drogas com a Dr. Andréia, juíza de Direito, e conversa sobre como acompanhar o desempenho escolar são algumas das estratégias utilizadas pela escola para fortalecer a  aproximação com os pais.
          O principal objetivo da escola é desenvolver um processo educativo que equilibre qualidade com equidade. Nessa empreitada, a relação escola-família surge como um fator chave, pois mesmo que não haja uma comprovação científica da influência direta dessa interação na melhoria do aprendizado dos alunos, inúmeras pesquisas no Brasil e no exterior têm mostrado que as condições socioeconômicas das famílias, suas expectativas, a maneira como valorizam a escola e como legitimam o papel dos educadores são fatores que influenciam o desempenho.
         A equipe da Tomé sabe da importância de contar com a parceria dos pais, por isso planeja estratégias diversificadas para fortalecer os laços. Na reunião dessa terça-feira, 27/10, a partir das 14 horas, a pauta, além de recheada de informações referentes ao final do III bimestre e programação para o IV, como: calendário escolar, entrega de boletins, revisão de normas do Regimento Interno, agenda das avaliações externas, festas e solenidade de Conclusão, o grupo contou com uma palestrante de alto gabarito, preparada para esclarecer algumas dúvidas sobre as drogas e suas consequências na formação da criança e do adolescente.
           Na sua palestra, Dr. Andréia enfatizou bastante a importância do afeto na relação pais e filhos. Aconselhou as famílias a acompanharem de perto o desenvolvimento das crianças e adolescentes, mostrando a importância do diálogo e dos limites. Fez um paralelo entre o papel dos pais e da escola na promoção da educação.  Apresentou exemplos de famílias que enfrentam o grande problema de drogas na adolescência, inclusive lamentando a dificuldade de superá-lo. Informou da necessidade do pai procurar ajuda profissional de psicólogos e assistentes sociais quando detectar alguma alteração de comportamento do seu filho; e por fim, disse que quando a polícia entra no caso já não é mais para educar, mas apurar, finalizar e responsabilizar; daí a importância de “Vigiar e orar”, ditado popular que a magistrada utilizou para reforçar o papel das famílias.
        A reunião contou com cerca de 450 pessoas, 95% dos pais dos estudantes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Na avaliação de Ivan, gestor da escola, os objetivos em pauta foram atingidos, pois todos os assuntos tratados foram de interesse de todos.