quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Alunos do 8º ano doam cestas básicas a famílias carentes: fruto da oficina de matemática financeira da professora Cida.


                        Na terça-feira, 15/09, 12 famílias carentes foram convidadas para comparecer a Escola Tomé Francisco para receberem cestas básicas fruto de doações arrecadadas pelos estudantes do 8º ano na oficina de Educação financeira, coordenada pela professora Cida. A intenção foi mostrar aos alunos a importância de fazer o bem e ajudar as pessoas necessitadas da sua comunidade.
                Toda doação é um gesto de solidariedade. Doar é uma atitude generosa, e esse nova geração precisa ser ensinada a se importar com o outro. Vamos passar a mensagem de Gandhi para nossas crianças e adolescentes: “Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve. Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a noite. Descubra uma fonte e faça banhar-se quem vive no lodo. Pegue uma lágrima e ponha-a no rosto de quem jamais chorou. Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe lutar. Descubra a vida e narre-a a quem não sabe entendê-la. Pegue a esperança e viva na sua luz. Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar. Descubra o amor e faça-o conhecer ao mundo”.


Alunos prioritários em foco: uma reunião para refletir e potencializar o ensino e a aprendizagem.

         Enquanto a equipe gestora estava com as famílias dos alunos prioritários, na manhã do dia 15/09, as coordenadoras se reuniam com os docentes em uma sala com objetivo similar. A aula – atividade coletiva é uma das poucas oportunidades em que é possível reunir os docentes das diversas disciplinas de um mesmo ano com o objetivo de analisar os processos de ensino e de aprendizagem sob múltiplas perspectivas.
         As discussões foram pautadas na análise do resultado do Pacto pela Educação (II Bimestre), na avaliação diagnóstica de Língua Portuguesa e Matemática nas turmas concluintes ( GRE), no alto índice de reprovação previsto na consolidação das médias do I Semestre letivo de 2015. A reunião favoreceu aspectos como a análise do currículo, da metodologia adotada e do sistema de avaliação da instituição. Juntos, os coordenadores e os docentes devem definir os encaminhamentos que levem à melhoria da qualidade da produção dos estudantes na elaboração de um plano de ação específico. A intenção da coordenação foi ajudar os docentes a ampliar o olhar sobre o desempenho da turma e a própria prática, buscando propiciar a melhoria da qualidade do ensino.





O acompanhamento da família: um desafio possível na luta pela superação dos alunos prioritários.

                         As famílias dos estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, em risco de reprovação, diagnosticados pela média do I Semestre 2015 participaram de uma reunião com a equipe gestora, nesta terça-feira, 15 de setembro, das 8h às 10 horas. Para evitar que um clima de tensão pairasse sobre os envolvidos, o gestor Ivan fez uma fala inicial de acolhimento por meio da qual expressou, claramente, a importância do encontro: discutir possibilidades de intervenções pedagógicas para que os alunos com notas abaixo da média melhorem seu desempenho escolar e consigam a progressão plena no final do ano letivo.
            A partir do vídeo “A águia e seu voo para a vitória” houve uma conversa apontando que o objetivo tanto da escola como da família é o mesmo – contribuir para uma formação que contemple o pleno desenvolvimento do ser humano – e que para alcançá-lo é necessário um trabalho compartilhado. Cada pai recebeu o resultado do seu filho, além de dicas de como fazer da rotina uma aliada. A intenção dessa reunião não foi o de encontrar culpados, ou simplesmente transferir a responsabilidade para as famílias. Para Ivan, o importante é que os pais tenham clareza da situação de cada estudante para refletir com ele a necessidade urgente de mudança de rota em prol do sucesso na aprendizagem.
        Cerca de 80 pais participaram da reunião e conversaram também com alguns professores no plantão pedagógico. A equipe da Escola Tomé Francisco está confiante na parceria estabelecida com as famílias, certamente uma possibilidade de elas cumprirem o que lhes compete.  Isso porque, ao reconhecer o empenho de todos em ajudar o aluno na superação de suas dificuldades, cria-se uma motivação propícia à aprendizagem.