sexta-feira, 18 de março de 2016

SEMINÁRIO DE ENSINO RELIGIOSO DISCUTE QUESTÕES AMBIENTAIS, MOTIVADO PELA CMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA: CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE

        O segundo tema abordado pelo Seminário de Ensino Religioso na Tomé é a questão do saneamento básico como fator de degradação ambiental e desigualdade social. O tema surgiu da necessidade de discutir a proposta da Campanha da Fraternidade 2016, que este ano está sendo realizada de forma ecumênica, ou seja, além da Igreja Católica, outras igrejas e entidades sociais abraçaram a reflexão sobre o tema “Casa Comum, nossa responsabilidade”, colocando em foco a realidade da precária situação do saneamento básico no país e no mundo.
Alunos do 6º e do 7º ano já participaram do seminário que será realizado também com todos os alunos do 8º e 9º ano. Durante o seminário foram realizadas exposição oral, exibição de vídeos, leitura bíblica e oficina de confecção de placas para uma campanha de conscientização sobre o lixo na escola.
Como gesto concreto, os alunos estão realizando uma ação de protagonismo, com a formação do grupo de AGENTES CONSCIENTIZADORES, que já atuou na escola em projetos ambientais e está sendo renovado com a entrada de novos membros. O trabalho voluntário proposto pelo grupo é conscientizar os colegas quanto ao uso do lixeiro na hora do intervalo, pois muitos alunos têm o hábito de jogar lixo no chão. Os agentes também chamam a atenção para a necessidade do uso adequado dos utensílios da merenda escolar, como pratos, copos e talheres.
Além deste trabalho na escola, os alunos farão excursão em sua cidade registrando através de imagens e depoimentos de moradores como é o saneamento básico que eles estão tendo direito: a água é tratada? Há rede de esgoto no bairro? Como é feita a coleta de lixo e qual o destino dado ao mesmo e o que está sendo feito para prevenir doenças como a dengue. Assim entendemos que deve ser o Seminário de Ensino Religioso e assim o realizamos, através do método VER,  JULGAR  e AGIR, os estudantes passam a compreender que não basta a teoria, se na prática nossas ações são contraditórias e que religião é vivência: é preciso reverter a forma como o homem vem tratando a natureza, dádiva de Deus, e cada um precisa fazer a sua parte desde cedo.