Uma viagem da carta pessoal ao instagran.
Foi em clima de música dos saudosos Luiz Gonzaga e Zé Dantas,
“A letra I”, que a oficina de leitura sobre o gênero textual CARTA PESSOAL foi
introduzida pelas professoras Juliette Henrique, Daniela Justino e Cristiane
Patrícia, com os alunos e alunas do 6º e 7º anos do ensino fundamental.
A carta, um gênero textual pouco utilizado atualmente,
possui uma longa história: selaram amores, enviaram boas e más notícias,
fortaleceram amizades, registraram fatos históricos, a exemplo da Carta de Pero
Vaz de Caminha, numa época onde não existiam as tão famosas e dinâmicas redes
sociais atuais. Portanto, levar ao conhecimento dos estudantes a importância
deste gênero textual para a história da comunicação da humanidade torna-se
relevante e instigante para a formação d conhecimento em Língua portuguesa.
Com o
objetivo de refletir sobre as práticas de correspondências escritas
através dos tempos, destacando a carta pessoal e os gêneros digitais que
substituíram a utilização este tipo de correspondência na atualidade, a oficina
“Uma Viagem da Carta Pessoal ao instagran” iniciou na semana anterior ao
projeto com uma sessão de cinema (com direito a pipoca) do filme “Central do
Brasil”, de Walter Sales.
Na semana
do projeto, a oficina foi iniciada com
tempestade de ideias para avaliação do conhecimento prévio do aluno, com a
utilização de cartaz com alguns questionamentos.
Em
seguida, os alunos assistiram ao vídeo “História de uma carta” (do canal Vila
Sésamo); fizeram a leitura de uma carta
extraída do livro “Ana e Pedro”, de Vivina de Assis Viana e Claver Ronald, devidamente explorada oralmente. O resumo do livro “Ana e Pedro”, foi lido pela professora, que explicou que o
referido livro é todo escrito com troca de cartas entre os dois protagonistas.
O vídeo “História das cartas até o surgimento da internet” foi bastante
apreciado pelos alunos, fazendo uma análise crítica sobre as vantagens e
desvantagens da internet.
Após
exposição dialogada sobre a estrutura dos gêneros textuais Carta pessoal e
E-mail, os alunos cantaram a música “A Carta”, de Renato russo e Erasmo Carlos.
Em seguida, os alunos iniciaram a oficina de produção com várias opções de
escolha para os grupos: responder a carta de Ana; criar um
perfil de Facebook ou Instagran para Ana e Pedro, com troca de mensagens; transformar uma mensagem de e-mail em carta;
a partir do resumo da história de Ana e Pedro, criar um capítulo sobre o
encontro dos 2; produzir uma paródia, contando a história das cartas no Brasil
até o advento das redes sociais; transformar mensagens de e-mail em mensagens
de whatsapp; confeccionar cartaz de propaganda do livro “Ana e Pedro”