quarta-feira, 28 de agosto de 2019

VAI CARTINHA FECHADA, NÃO DEIXA NINGUÉM TE ABRIR


Uma viagem da carta pessoal ao instagran.

Foi em clima de música dos saudosos Luiz Gonzaga e Zé Dantas, “A letra I”, que a oficina de leitura sobre o gênero textual CARTA PESSOAL foi introduzida pelas professoras Juliette Henrique, Daniela Justino e Cristiane Patrícia, com os alunos e alunas do 6º e 7º anos do ensino fundamental.
A carta, um gênero textual pouco utilizado atualmente, possui uma longa história: selaram amores, enviaram boas e más notícias, fortaleceram amizades, registraram fatos históricos, a exemplo da Carta de Pero Vaz de Caminha, numa época onde não existiam as tão famosas e dinâmicas redes sociais atuais. Portanto, levar ao conhecimento dos estudantes a importância deste gênero textual para a história da comunicação da humanidade torna-se relevante e instigante para a formação d conhecimento em Língua portuguesa.
Com o objetivo de refletir  sobre as práticas de correspondências escritas através dos tempos, destacando a carta pessoal e os gêneros digitais que substituíram a utilização este tipo de correspondência na atualidade, a oficina “Uma Viagem da Carta Pessoal ao instagran” iniciou na semana anterior ao projeto com uma sessão de cinema (com direito a pipoca) do filme “Central do Brasil”, de Walter Sales.
Na semana do projeto, a oficina  foi iniciada com tempestade de ideias para avaliação do conhecimento prévio do aluno, com a utilização de cartaz com alguns questionamentos.
Em seguida, os alunos assistiram ao vídeo “História de uma carta” (do canal Vila Sésamo); fizeram a  leitura de uma carta extraída do livro “Ana e Pedro”, de Vivina de Assis Viana e Claver Ronald, devidamente explorada oralmente.  O resumo do livro “Ana e Pedro”, foi  lido pela professora, que explicou que o referido livro é todo escrito com troca de cartas entre os dois protagonistas. O vídeo “História das cartas até o surgimento da internet” foi bastante apreciado pelos alunos, fazendo uma análise crítica sobre as vantagens e desvantagens da internet.
Após exposição dialogada sobre a estrutura dos gêneros textuais Carta pessoal e E-mail, os alunos cantaram a música “A Carta”, de Renato russo e Erasmo Carlos. Em seguida, os alunos iniciaram a oficina de produção com várias opções de escolha para os grupos: responder a carta de Ana; criar um perfil de Facebook ou Instagran para Ana e Pedro, com troca de mensagens;  transformar uma mensagem de e-mail em carta; a partir do resumo da história de Ana e Pedro, criar um capítulo sobre o encontro dos 2; produzir uma paródia, contando a história das cartas no Brasil até o advento das redes sociais; transformar mensagens de e-mail em mensagens de whatsapp; confeccionar cartaz de propaganda do livro “Ana e Pedro”