Estudantes do 5º ano
aprendem a identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Nas duas semanas finais
de outubro, a professora Mônica e coordenadora Josilene, planejaram uma sequencia
didática para trabalhar a habilidade de desenvolver nos alunos a habilidade de
identificar quem fala no texto e a quem ele se destina, essencialmente, pela presença
de marcas linguísticas. Para isso, foram selecionados textos que evidenciam
eventos de letramento com larga utilização das variantes linguísticas, como
exemplo, letras de música onde aparecem variantes de pronomes de tratamento,
tirinhas, especialmente as de Chico Bento, revistas em quadrinhos, trechos de
diário, narrativas, vídeos e slides com questões de múltipla escolha.
Como produto final, no dia 04/11, os alunos
fizeram um trabalho em grupo sobre variação linguística. Um
fenômeno que acontece com a língua e pode ser compreendida através das
variações históricas e regionais. Em um mesmo país, com um único idioma
oficial, a língua pode sofrer diversas alterações feitas por seus falantes. O
português que é falado no Nordeste do Brasil pode ser diferente do português
falado no Sul do país. Cada grupo ficou responsável em pesquisar sobre as
variantes linguísticas de uma região do Brasil. Claro que um idioma nos une,
mas as variações podem ser consideráveis e justificadas de acordo com a
comunidade na qual se manifesta.