segunda-feira, 14 de novembro de 2016

GINCANA: um bom jeito de revisar matemática no 5º ano

As atividades que envolvem disputa ou desafio são sucessos garantidos na colheita de bons resultados no ensino da matemática. Nessa perspectiva, o secretário Diego Kennedy com o apoio da analista educacional Jakeline Fernandes e educadora de apoio Josilene Quidute, mobilizaram a turma do Reforço amigo e prepararam uma Gincana para verificar se os alunos possuem habilidades na identificação de informações quantitativas, espaciais e de cálculo, dentre outras, as quais caracterizam sua proficiência na resolução de problemas em contextos próximos e rotineiras na vida deles. As atividades além de estimular o raciocínio e a concentração, ajudam a compreender regras importantes na escola e na vida.

A Gincana foi realizada na sexta-feira, dia 11/11, e participaram 39 estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental da professora Mônica Fernandes. A ação faz parte da preparação para a avaliação do SAEPE que acontecerá no dia 30 de novembro.







quarta-feira, 9 de novembro de 2016

ANALISTAS EM AÇÃO: SOCIALIZAÇÃO DE AÇÕES EXITOSAS EM ENCONTRO NA GRE



Na segunda-feira (07/11) as Analistas Educacionais Cláudia Sandocléia e Jakeline Fernandes socializaram as ações desenvolvidas na Escola Tomé Francisco da Silva no ano 2015/2016 para os Educadores de Apoio e demais Analistas Educacionais em encontro na Gerência Regional de Educação em afogados da Ingazeira.
Analista em Gestão Educacional (Função nova no Estado de PE) é o profissional que atua avaliando o processo de ensino/aprendizagem dentro do ambiente estudantil, propondo novas abordagens e buscando recursos para que este ambiente seja sempre o mais favorável possível e que haja o mínimo de problemas dentro do espaço.

Diante dessa responsabilidade, Analistas Educacionais junto com a Gestão Escolar, realizaram em 2015/2016 diversas ações de intervenção pedagógica com o objetivo de alcançar uma aprendizagem significativa e contribuir com o alcance das metas da instituição. Dentre estas ações foram socializadas:

v  Monitoramento do Siepe;
v  Acompanhamento semanal dos alunos faltosos;
v  Visita domiciliar aos alunos faltosos;
v  Análise dos resultados por turma, disciplina e aluno;
v  Reunião com os pais ou responsáveis dos alunos em situação crítica
v  Conselho de Classe: Visita às turmas do Ensino Fundamental e Médio:
v  Organização e realização do Reforço Amigo:
v  Passeio com os Monitores do Reforço Amigo
v  Intervenção na disciplina de Inglês com os alunos intercambistas:
v  Progressão Parcial: monitoramento e comunicação com os envolvidos;
v  Participação dos monitores do Reforço Amigo na Gincana da Matemática do 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental;
v  Participação em reuniões de professores;
v  Corresponsabilidade em todas as ações do Projeto Político Pedagógico da escola.


Atenção senhores pais...


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO SEMIFINALISTA NA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA: OFICINA REGIONAL EM SÃO PAULO

ALUNO:


JÚLIO CÉSAR DE LIMA NUNES          TURMA: 3º MÉDIO C    ESCOLA TOMÉ FRANCISCO -QUIXABA - PE

PROFESSORA: ROSINEIDE ALVES DE ALMEIDA OLIVEIRA


Dois estados, dois municípios e uma Lagoa seca

          A água é um bem indispensável à vida que está extinguindo-se do planeta Terra. Pesquisas e mais pesquisas sobre o assunto atestam que a escassez do “ouro azul” no mundo não é apenas profecia, mas uma realidade que já começamos a presenciar. Em Lagoa da Cruz, o lugar onde vivo, já constitui um fato. Com cerca de 2000 habitantes, o distrito está localizado no sertão pernambucano, ou, para ser mais preciso, “pernamparaibano”, pois parte do seu minúsculo território encontra-se em terras do estado da Paraíba. Quixaba, PE e Princesa Isabel, PB; dois municípios, um distrito: realidades diferentes.
 Há três anos não temos água nas torneiras, sendo a comunidade abastecida por carros-pipa. Uma vez por mês, a prefeitura coloca em cada casa o equivalente a 1.000 litros de água; diariamente, quem precisar do precioso líquido deve pegar em latas nas cisternas comunitárias. Consequência desta situação é também o êxodo rural, dezenas de ônibus saem de nossa região,  lotados de homens que deixam suas famílias em busca de trabalho no Sul do país, pois a estiagem traz a falta de tudo por aqui.
Esta situação é desesperadora, embora a comunidade  ainda não tenha despertado para o tamanho do problema. Como resolvê-lo? Quando teremos água para chamar de “nossa”? Por que Lagoa da Cruz não é contemplada com os mesmos benefícios das cidades-sede dos municípios aos quais pertence? 
Deixe-me ser mais claro: enquanto não temos água em Lagoa da Cruz, na cidade de Quixaba nunca faltou o líquido precioso, pois dispõe de um manancial que dá conta de seus habitantes e recentemente foi beneficiada pela Adutora do Pajeú, obra da transposição do Rio São Francisco, cujas instalações encontram-se a menos de 20 km do lugar onde vivo. A cidade de Princesa Isabel, nosso município por parte da Paraíba, embora esteja sem água no momento, logo será também banhada pelas águas da adutora. Segundo dados da Wikipédia, o projeto de transposição do rio São Francisco, quando concluído, beneficiará 12 milhões de pessoas e 112 municípios em todo o país. Porque uma população tão pequena como a de Lagoa da Cruz não poderá entrar nesta estatística? Por que essa obra não pode chegar até nós, já que também somos quixabenses e princesences? 
Reconheço que alguns esforços do poder público dos dois municípios já foram feitos para amenizar nossa situação, como o atendimento com os carros-pipa, a construção de cisternas e a perfuração de dois poços. Porém, estas ações, a meu ver, não solucionam o problema por dois motivos: a vazão dos poços é insuficiente e as águas subterrâneas tem apresentado muita salinidade; característica constante no semiárido nordestino, conforme atestam pesquisas de várias universidades. São construídas cisternas, mas para armazenar o quê, se dependem exclusivamente da água da chuva?
Em minha opinião, um distrito carente como o meu, pertencendo a dois municípios deveria ser bem cuidado e nunca desamparado pelo poder público. Falta alguém que olhe com os olhos da mudança para o meu lugar, pois água de carro-pipa não é solução, é paliativo. Os mananciais das cidades solidárias que estão fornecendo água para os carros-pipa não suportarão grandes retiradas por muito tempo. Então, o que faremos? 
Por isso defendo que a melhor solução para nosso distrito seria o abastecimento de água pela Adutora do Pajeú, já que a possibilidade de encher o nosso antigo açude está descartada porque a seca continua cruel como sempre. Além disso, proprietários de terras vizinhas ao manancial construíram açudes particulares nas suas vertentes (esta é outra questão polêmica e prova do descuido com Lagoa da Cruz). 
Tenho certeza de que se dependesse da vontade do “Velho Chico”, nossa Lagoa não ficaria sem água, até porque o consumo da população é pequeno. Acredito que o problema está mesmo é na falta de ações humanas; afinal, em épocas passadas não havia o progresso e a infraestrutura que existe hoje no Nordeste. Temos representantes do poder legislativo na comunidade, mas estes não se pronunciam no caso e a população pouco cobra deles. Permanecem inertes diante da situação. 
Lagoa da Cruz, cujo nome originou-se de lagoas cheias de água que cobriam suas terras antigamente, hoje é uma lagoa seca. Gostaria de viver numa Lagoa com água, por isso acredito que precisamos de uma grande mobilização da comunidade: igrejas, escolas, famílias, sociedade civil e representantes políticos. Assim, o problema da água em Lagoa da Cruz teria alguma chance de ser resolvido. Enquanto isto não acontece, ficaremos à mercê do destino, orando na capela, fazendo procissão e promessas para São José como nossos antepassados. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

MOMENTO DESCONTRAÇÃO NA TOMÉ: AO ENEM AGORA EU VOU!

Falta um dia para o ENEM! Amanhã, 105 estudantes da Escola Tomé Francisco vão participar do exame. Como não há tempo suficiente para aprender conteúdos novos e nem revisar tudo o que já foi aprendido em um dia só, a equipe gestora, coordenação e professores prepararam nesta sexta-feira (4) um momento de distração para descansar o corpo e o cérebro, além de incentivar os alunos à participação da prova do ENEM, reforçando no aluno sua autoconfiança em sua capacidade.
Foi uma tarde animada para os “terceirões”, como dizem os estudantes. Com as paródias “Tá chegando o ENEM” e “Malandramente”, a professora Rosilene iniciou a animação. Momentos de reflexão também fizeram parte da programação, como o comentário do vídeo FOCO NO ENEM e um TESTE DE AUTOVALORIZAÇÃO, com a coordenação da professora Rosineide Alves.
A DINÂMICA DO MEDO foi muito interessante. Os alunos escreveram seus medos, anseios e o que lhes apavoravam e depois queimaram. A intenção é que a fumaça leve para longe os pensamentos negativos para que estes não influenciem no resultado da prova. Os pais da aluna Luana enviaram uma carta incentivando a filha e os colegas a realizarem com sucesso esta etapa nas suas vidas.

No final, os alunos não seguraram o choro e as lágrimas de emoção chegaram quando apreciaram um slide com as mensagens de todos os seus professores e equipe de profissionais da Escola Tomé Francisco. Para encerrar, confraternização com muitas fotografias. 






quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Rosineide Alves, professora da Tomé, é vencedora do RELATO DE PRÁTICA na Olimpíada de Língua Portuguesa 2016.

A professora Rosineide Alves e o aluno Júlio César Nunes foram semifinalistas na categoria ARTIGO DE OPINIÃO. Com o texto, DOIS ESTADOS, DOIS MUNICÍPIOS E UMA LAGOA SECA que trata de um desabafo sobre o sofrimento que afeta a população do lugar onde vive, professor e aluno participaram em São Paulo, nos dias 25, 26 e 27 de outubro de uma programação organizada pela OLP, incluindo formação, palestras, oficinas, debates. Fez parte também da programação uma visita à maior exposição de Arte da América Latina: 32ª BIENAL DE ARTE “INCERTEZA VIVA”, no Parque do Ibirapuera.
 No momento que passa a ser semifinalista, o professor escreve um RELATO DE PRÁTICA, relatando a vivência da prática pedagógica na escola com o material das oficinas da OLP e como superou as dificuldades dos alunos. O relato de prática da professora Rosineide Alves, foi premiado representando a Região Nordeste II (A OLP divide o Brasil em 07 polos). Foram escolhidos 07 relatos de prática entre 125 textos produzidos pelos professores.

            “Reconhecemos e parabenizamos a professora Rosineide Alves pela conquista, o que comprova a sua eficiência e dedicação em prol do sucesso dessa olimpíada na escola”, disse o gestor Ivan Nunes, representando toda equipe da escola Tomé Francisco da Silva.

Bons resultados em destaque

Compartilhar as informações é uma forma de dar transparência à gestão, demonstrar respeito pela equipe e fazer com que todos participem da rotina da escola. Esta semana, as faixas com os resultados da escola Tomé Francisco nas avaliações externas (IDEPE/IDEB) ganharam lugar de destaque. Uma forma de homenagear alunos, professores, funcionários, gestão, pais, comunidade e parceiros.



Calendário: Novembro 2016


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

SEMIFINAL DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA: UM MOMENTO DE VITÓRIAS E APRENDIZAGENS



   Pela 3ª vez, a Escola Tomé Francisco chega a uma semifinal da Olimpíada de língua portuguesa. Em 2010, foi a professora Rosineide Alves com a aluna Flávia Almeida, na categoria Crônica Literária; em 2012, a professora Cristiane Patrícia com as alunas Lílian e Emanuelle Oliveira, com os gêneros Memórias e Poema, respectivamente.
  Este ano, a professora Rosineide Alves e o aluno  Júlio César Nunes  foram semifinalistas na categoria ARTIGO DE OPINIÃO. O texto de Júlio César é o resultado de uma seleção de 125 textos entre 50.000, escritos por alunos de quase 5.000 municípios. Escolhendo como tema a  a falta d’água no distrito de Lagoa da Cruz, o aluno questionou a ausência de políticas públicas que tragam soluções para o problema, que não é apenas fruto da condição natural da seca. Seu texto: DOIS ESTADOS, DOIS MUNICÍPIOS E UMA LAGOA SECA é um desabafo sobre o sofrimento que afeta a população do lugar onde vive.
Aluno e professora foram contemplados com Medalha de Bronze e Certificado e presenteados com uma viagem a São Paulo para participarem de evento de premiação e formação com o intuito de concorrer à final.
No momento que passa a ser semifinalista, o professor escreve um RELATO DE PRÁTICA, relatando a vivência da prática pedagógica na escola com o material das oficinas da OLP e como superou as dificuldades dos alunos. O relato de prática da professora Rosineide foi premiado representando a Região Nordeste II (A OLP divide o Brasil em 07 polos).  Foram escolhidos 07 relatos de prática entre 125 textos produzidos pelos professores.
 
Nordeste II
Quixaba/PE

Título: ESCREVENDO O FUTURO E DESPERTANDO CONSCIÊNCIAS NO PRESENTE

Professor(a): ROSINEIDE ALVES DE ALMEIDA OLIVEIRA

Escola: ESCOLA TOMÉ FRANCISCO DA SILVA




           Durante os três dias em São Paulo, professora e aluno participaram de formação, incluindo palestras e oficinas (para a professora), oficinas e debate (para o aluno). Fez parte também da programação uma visita à maior exposição de Arte da América Latina: 32ª BIENAL DE ARTE “INCERTEZA VIVA”, no Parque do Ibirapuera. “A 32ª Bienal de Arte busca refletir sobre as atuais condições da vida e as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar incertezas. A exposição teve início em setembro e vai até 11 de dezembro, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, reunindo 81 artistas e coletivos.” (www.bienal.org.br).
Professores e alunos foram contemplados também com bônus, com o qual puderam adquirir livros na Livraria montada especialmente no local do evento. “Alunos e professores se depararam com o desafio de escolher, entre tantos títulos e autores, os livros disponíveis na livraria. Levaram em conta o gosto por gêneros literários, o interesse por alguns autores, as dicas dos amigos, dos professores, dos formadores e dos monitores.” (www.escrevendo.org.br/blog)

Para a professora Rosineide:

  A experiência de participar de uma Semifinal da OLP é muito significativa para um professor de Língua Portuguesa, independente ou não de passar para a final, pois o maior prêmio é a aprendizagem e o reconhecimento do professor. O relato de prática é a oportunidade de contribuir para o trabalho de outros professores. O acolhimento da equipe organizadora da OLP é muito gratificante e faz-nos sentir 
realmente protagonistas de um mundo melhor.
Para o aluno Júlio César: A OLP foi uma experiência única. Não foi uma concorrência, mas sim um festival de alegrias, eu pude formar novas amizades com pessoas incríveis assim como vivenciar momentos marcantes com as mesmas. Este é o melhor presente que a OLP me certificou. Sensacional! Meu muito obrigado desde minha escola até os responsáveis pela olimpíada.

 Segundo o Blog da Olimpíada:

Não houve vencedores ou vencidos. Houve, sim, uma homenagem à língua portuguesa, escrita por pessoas que amam o lugar onde vivem e expressam suas opiniões. E que, ao voltarem para as suas cidades, levarão consigo a saudade dos amigos que fizeram e muito aprendizado adquirido nesses intensos dias de pura emoção.




 O texto do aluno Júlio César está no blog literariorosineide.blogspot.com   

Foi elaborada uma Coletânea de textos com as produções dos alunos que alcançaram o 1º lugar de cada série na escola. Em breve, os professores estarão trabalhando com o material em sala de  aula. Assim, mais textos produzidos durante as oficinas da OLP cumprirão sua função social e terão leitores reais.