2 alunos da Escola Tomé Francisco foram premiados no Programa Ganhe o Mundo e viveram experiências inigualáveis!
Os alunos Leandro Ferreira da Luz e Maria
Eduarda Diniz, ambos do 3° ano A, relataram como foi viver em outro país pela
busca de conhecimento. Os mesmos deixaram suas casas, família, amigos e escola
durante 6 meses e partiram juntos neste carrossel enigmático. Lá cada um seguiu
um destino diferente, mas que ao mesmo tempo mantinham uma conexão. Leandro conta que inicialmente ficou
inacraditado de que iria para um lugar tão longe, que a primeira vista parecia
algo inalcançável. Já Eduarda diz que as chances que este programa promove aos
alunos é única, já que sem ele as possibilidades são poucas. A mesma relatou
que durante o inicio de sua estadia no Canadá foi , em partes, complicada , pois
não esperava ficar em uma escola rodeada de alunos brasileiros : “ Eu não
estava esperando ficar em uma escola com tantos brasileiros, foram 10 , e eles
queriam falar em português o tempo todo. Eu procurava desviar, o que foi complicado,
pois passei dois meses morando com uma menina brasileira.’’ Ambos relataram que
ouve poucos problemas que não os impediram de aproveitar cada momento.
Certamente a maioria dos estudantes que
almejam esta conquista imaginam que estarão em um filme de Hollywood . Leandro
diz que a primeira vista realmente achou que estava dentro de um filme: “O
universo é completamente diferente, você se depara com inúmeras coisas novas,
com pessoas novas, rotina nova, tudo era impressionante”.
Assim como muitas outras pessoas que
realizam o intercâmbio é frequente o medo de não ter o nível de inglês
suficiente, de não conseguir uma adaptação ao local ou a família que irá o
acolher. Com eles também não foi diferente.
Houve momentos em que sentiu- se isolada, relatou Eduarda, mas que
sempre buscou manter o pensamento positivo e aproveitar tudo que este programa
estava lhe oferecendo. A família que a acolheu estava situada em uma fazenda ,
logo, isto não a prejudicou em termos de convivência, pois o contato entre eles
era muito frequente, assim como disse Leandro , que mesmo estando morando
dentro da cidade, a maior parte do seu tempo foi tendo conversas com o pai.
Em termos de rotina e escola eles
conseguiram uma adaptação rápida. Apesar do clima, modo de ensino e rotina
serem diferentes das que eles tinham no Brasil, não foi complicado se encaixar.
A escola destinada a Leandro era integral, o mesmo estudava das 9horas da manhã
até as 15horas da tarde e lá fez alguns amigos que o ajudaram – “ Durante esse
período eu estava sempre conversando com pessoas , e mesmo passando maior parte
do dia na escola, eu sabia que tinha pessoas boas ao meu lado e procurava fazer
coisas interessantes , além do fato de que as disciplinas eram diversificadas,
nada era igual ” . Eduarda citou que também conseguiu se adaptar bem a escola,
a mesma tinha 4 aulas por dia que se estendiam das 9horas da manhã até as
15h20min , tendo determinados intervalos.
O sistema de ensino aplicado pelo ingleses é de fácil entendimento, cita
os intercambistas – “Por o tempo de aula da maioria dos alunos ser longo, as
disciplinas são de acordo com o que o próprio aluno deseja, além do fato de que
os professores que lecionam tal matérias , tem ciência de que existe vários
intercambistas de vários países no local e eles procuram não dificultar”.
A experiência vivida por ambos os
estudantes é extremamente enriquecedora e grandiosa. Além de proporcionar
momentos inesquecíveis e de grande porte, eles adquirem maturidade , expandindo
suas mentes sobre tantos aspectos como a cultura, a convivência e a comunicação
com diferentes pessoas como também o crescimento pessoal. A escola agradece ao PGM pela oportunidade
que certamente se estenderá a tantos outros jovens que também buscam fomentar o
seu conhecimento a partir dessa chance única.
Texto de Ana Cecilia de Medeiros Silva- 1º Médio "A"Secretária Geral do Grêmio estudantil da Escola Tomé Francisco.