“O tráfico
humano é grande, é presente, mas é pouco visível. Sempre pensamos que está
longe de nós”.
(Jornal Mundo Jovem, fevereiro de 2014).
Essa é uma
grande verdade, o tráfico humano existe e vem sendo alvo de debate nas
instituições sociais e religiosas. Acontece de diferentes formas: extermínio de vítimas para retirada de órgãos, tráfico para o trabalho escravo, para exploração sexual, etc.
É tanto que a
CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) este ano adotou a temática na Campanha
da Fraternidade. A campanha teve como lema “É PARA A LIBERDADE QUE CRISTO NOS
LIBERTOU”, abrindo um debate nacional em todo o país.
A Escola Tomé Francisco
também abraçou a causa e as professoras de Ensino Religioso transformaram em
conteúdo no Seminário de Ensino Religioso, do 6º ao 9º ano. O tema foi
amplamente discutido, através da exibição de vídeos, contextualização bíblica, leituras
informativas, oficinas de arte e produção de texto, sensibilizando os alunos e
levando-os a ter uma visão crítica frente a essa dura realidade. Os seminários
foram animados com as canções do CD da Campanha da Fraternidade, onde palavras
como exploração, liberdade, fraternidade estão bem presentes. “Foi muito
gratificante trabalhar o tema “Tráfico humano”,
também aprendi muito; realmente pensamos que o tráfico é coisa do
passado, mas está bem perto de nós. Os
alunos participaram bem dos debates e perceberam que temos que lutar contra
esta dura realidade e também nos prevenir, pois também podemos chegar a ser
vítimas”, afirma a professora de Ensino Religioso, Kênia Giséli.
Todos os anos a Escola insere nos seminários de Ensino Religioso o tema da Campanha da Fraternidade, pela natureza e abrangência dos temas, que extrapolam qualquer visão particular de Religião, mas dialoga com a vida, a fraternidade e o verdadeiro espírito da Quaresma e da Páscoa.