segunda-feira, 14 de novembro de 2016

COMUNIDADE ESCOLAR REUNIDA EM BUSCA DE BONS RESULTADOS FINAIS

          Neste dia 10 (quinta-feira), a equipe gestora da escola realizou, ao longo do dia, duas reuniões com diferentes segmentos da comunidade escolar para avaliar o desempenho dos alunos do Ensino Fundamental – anos finais e Ensino Médio e colher propostas de intervenção viáveis para reverter resultados finais detectados em monitoramento realizado pela própria escola e pela Secretaria de Educação.
  Pela manhã, foi a vez do corpo docente. Uma pauta recheada de ações foi trabalhada com o objetivo de verificar as possíveis causas do baixo desempenho de alunos e turmas, com base na tabela macro, sintetizada pela Secretaria de Educação. Um vídeo motivador e um texto reflexivo sobre autoestima e desejo de mudança foi exibido pela coordenação e uma reflexão em torno de quais ações ainda podem ser realizadas para reduzir o índice de reprovação. Em grupos, os professores propuseram algumas atividades possíveis de realizar no breve espaço de tempo que ainda temos. No segundo momento da reunião, a gestão orientou sobre a reunião de pais que aconteceria no período da tarde.

À tarde, cerca de 500 pais e responsáveis pelos alunos foram recebidos na escola para a socialização de resultados bimestrais através da entrega de boletins e de plantão pedagógico, no qual os professores atenderam individualmente pais que tinham dúvidas sobre algum dos resultados recebidos. As famílias foram alertadas quanto à urgência em melhorar resultados, devido à proximidade do término do ano letivo.
O gestor Ivan Nunes deu as boas-vindas aos pais e mães dos alunos com a apresentação de um folheto de divulgação dos resultados do SAEPE e IDEB com premiações recebidas pela escola, no qual consta uma mensagem de agradecimento pela participação dos mesmos em reuniões e em todos os momentos que são chamados à escola. A parceria com os pais é um ponto forte no projeto político-pedagógico da escola.
Através de uma conversa conscientizadora, o diretor falou sobre necessidade de reforçar os estudos, de impor mais limites, de incentivar os filhos que estão desmotivados com o próprio desempenho para reverter a situação.
Com as turmas concluintes, 9º ano e 3º ano do ensino Médio foram passadas informações sobre formaturas, documentação escolar, término das aulas, entre outras específicas para estas turmas. 



GINCANA: um bom jeito de revisar matemática no 5º ano

As atividades que envolvem disputa ou desafio são sucessos garantidos na colheita de bons resultados no ensino da matemática. Nessa perspectiva, o secretário Diego Kennedy com o apoio da analista educacional Jakeline Fernandes e educadora de apoio Josilene Quidute, mobilizaram a turma do Reforço amigo e prepararam uma Gincana para verificar se os alunos possuem habilidades na identificação de informações quantitativas, espaciais e de cálculo, dentre outras, as quais caracterizam sua proficiência na resolução de problemas em contextos próximos e rotineiras na vida deles. As atividades além de estimular o raciocínio e a concentração, ajudam a compreender regras importantes na escola e na vida.

A Gincana foi realizada na sexta-feira, dia 11/11, e participaram 39 estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental da professora Mônica Fernandes. A ação faz parte da preparação para a avaliação do SAEPE que acontecerá no dia 30 de novembro.







quarta-feira, 9 de novembro de 2016

ANALISTAS EM AÇÃO: SOCIALIZAÇÃO DE AÇÕES EXITOSAS EM ENCONTRO NA GRE



Na segunda-feira (07/11) as Analistas Educacionais Cláudia Sandocléia e Jakeline Fernandes socializaram as ações desenvolvidas na Escola Tomé Francisco da Silva no ano 2015/2016 para os Educadores de Apoio e demais Analistas Educacionais em encontro na Gerência Regional de Educação em afogados da Ingazeira.
Analista em Gestão Educacional (Função nova no Estado de PE) é o profissional que atua avaliando o processo de ensino/aprendizagem dentro do ambiente estudantil, propondo novas abordagens e buscando recursos para que este ambiente seja sempre o mais favorável possível e que haja o mínimo de problemas dentro do espaço.

Diante dessa responsabilidade, Analistas Educacionais junto com a Gestão Escolar, realizaram em 2015/2016 diversas ações de intervenção pedagógica com o objetivo de alcançar uma aprendizagem significativa e contribuir com o alcance das metas da instituição. Dentre estas ações foram socializadas:

v  Monitoramento do Siepe;
v  Acompanhamento semanal dos alunos faltosos;
v  Visita domiciliar aos alunos faltosos;
v  Análise dos resultados por turma, disciplina e aluno;
v  Reunião com os pais ou responsáveis dos alunos em situação crítica
v  Conselho de Classe: Visita às turmas do Ensino Fundamental e Médio:
v  Organização e realização do Reforço Amigo:
v  Passeio com os Monitores do Reforço Amigo
v  Intervenção na disciplina de Inglês com os alunos intercambistas:
v  Progressão Parcial: monitoramento e comunicação com os envolvidos;
v  Participação dos monitores do Reforço Amigo na Gincana da Matemática do 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental;
v  Participação em reuniões de professores;
v  Corresponsabilidade em todas as ações do Projeto Político Pedagógico da escola.


Atenção senhores pais...


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO SEMIFINALISTA NA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA: OFICINA REGIONAL EM SÃO PAULO

ALUNO:


JÚLIO CÉSAR DE LIMA NUNES          TURMA: 3º MÉDIO C    ESCOLA TOMÉ FRANCISCO -QUIXABA - PE

PROFESSORA: ROSINEIDE ALVES DE ALMEIDA OLIVEIRA


Dois estados, dois municípios e uma Lagoa seca

          A água é um bem indispensável à vida que está extinguindo-se do planeta Terra. Pesquisas e mais pesquisas sobre o assunto atestam que a escassez do “ouro azul” no mundo não é apenas profecia, mas uma realidade que já começamos a presenciar. Em Lagoa da Cruz, o lugar onde vivo, já constitui um fato. Com cerca de 2000 habitantes, o distrito está localizado no sertão pernambucano, ou, para ser mais preciso, “pernamparaibano”, pois parte do seu minúsculo território encontra-se em terras do estado da Paraíba. Quixaba, PE e Princesa Isabel, PB; dois municípios, um distrito: realidades diferentes.
 Há três anos não temos água nas torneiras, sendo a comunidade abastecida por carros-pipa. Uma vez por mês, a prefeitura coloca em cada casa o equivalente a 1.000 litros de água; diariamente, quem precisar do precioso líquido deve pegar em latas nas cisternas comunitárias. Consequência desta situação é também o êxodo rural, dezenas de ônibus saem de nossa região,  lotados de homens que deixam suas famílias em busca de trabalho no Sul do país, pois a estiagem traz a falta de tudo por aqui.
Esta situação é desesperadora, embora a comunidade  ainda não tenha despertado para o tamanho do problema. Como resolvê-lo? Quando teremos água para chamar de “nossa”? Por que Lagoa da Cruz não é contemplada com os mesmos benefícios das cidades-sede dos municípios aos quais pertence? 
Deixe-me ser mais claro: enquanto não temos água em Lagoa da Cruz, na cidade de Quixaba nunca faltou o líquido precioso, pois dispõe de um manancial que dá conta de seus habitantes e recentemente foi beneficiada pela Adutora do Pajeú, obra da transposição do Rio São Francisco, cujas instalações encontram-se a menos de 20 km do lugar onde vivo. A cidade de Princesa Isabel, nosso município por parte da Paraíba, embora esteja sem água no momento, logo será também banhada pelas águas da adutora. Segundo dados da Wikipédia, o projeto de transposição do rio São Francisco, quando concluído, beneficiará 12 milhões de pessoas e 112 municípios em todo o país. Porque uma população tão pequena como a de Lagoa da Cruz não poderá entrar nesta estatística? Por que essa obra não pode chegar até nós, já que também somos quixabenses e princesences? 
Reconheço que alguns esforços do poder público dos dois municípios já foram feitos para amenizar nossa situação, como o atendimento com os carros-pipa, a construção de cisternas e a perfuração de dois poços. Porém, estas ações, a meu ver, não solucionam o problema por dois motivos: a vazão dos poços é insuficiente e as águas subterrâneas tem apresentado muita salinidade; característica constante no semiárido nordestino, conforme atestam pesquisas de várias universidades. São construídas cisternas, mas para armazenar o quê, se dependem exclusivamente da água da chuva?
Em minha opinião, um distrito carente como o meu, pertencendo a dois municípios deveria ser bem cuidado e nunca desamparado pelo poder público. Falta alguém que olhe com os olhos da mudança para o meu lugar, pois água de carro-pipa não é solução, é paliativo. Os mananciais das cidades solidárias que estão fornecendo água para os carros-pipa não suportarão grandes retiradas por muito tempo. Então, o que faremos? 
Por isso defendo que a melhor solução para nosso distrito seria o abastecimento de água pela Adutora do Pajeú, já que a possibilidade de encher o nosso antigo açude está descartada porque a seca continua cruel como sempre. Além disso, proprietários de terras vizinhas ao manancial construíram açudes particulares nas suas vertentes (esta é outra questão polêmica e prova do descuido com Lagoa da Cruz). 
Tenho certeza de que se dependesse da vontade do “Velho Chico”, nossa Lagoa não ficaria sem água, até porque o consumo da população é pequeno. Acredito que o problema está mesmo é na falta de ações humanas; afinal, em épocas passadas não havia o progresso e a infraestrutura que existe hoje no Nordeste. Temos representantes do poder legislativo na comunidade, mas estes não se pronunciam no caso e a população pouco cobra deles. Permanecem inertes diante da situação. 
Lagoa da Cruz, cujo nome originou-se de lagoas cheias de água que cobriam suas terras antigamente, hoje é uma lagoa seca. Gostaria de viver numa Lagoa com água, por isso acredito que precisamos de uma grande mobilização da comunidade: igrejas, escolas, famílias, sociedade civil e representantes políticos. Assim, o problema da água em Lagoa da Cruz teria alguma chance de ser resolvido. Enquanto isto não acontece, ficaremos à mercê do destino, orando na capela, fazendo procissão e promessas para São José como nossos antepassados. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

MOMENTO DESCONTRAÇÃO NA TOMÉ: AO ENEM AGORA EU VOU!

Falta um dia para o ENEM! Amanhã, 105 estudantes da Escola Tomé Francisco vão participar do exame. Como não há tempo suficiente para aprender conteúdos novos e nem revisar tudo o que já foi aprendido em um dia só, a equipe gestora, coordenação e professores prepararam nesta sexta-feira (4) um momento de distração para descansar o corpo e o cérebro, além de incentivar os alunos à participação da prova do ENEM, reforçando no aluno sua autoconfiança em sua capacidade.
Foi uma tarde animada para os “terceirões”, como dizem os estudantes. Com as paródias “Tá chegando o ENEM” e “Malandramente”, a professora Rosilene iniciou a animação. Momentos de reflexão também fizeram parte da programação, como o comentário do vídeo FOCO NO ENEM e um TESTE DE AUTOVALORIZAÇÃO, com a coordenação da professora Rosineide Alves.
A DINÂMICA DO MEDO foi muito interessante. Os alunos escreveram seus medos, anseios e o que lhes apavoravam e depois queimaram. A intenção é que a fumaça leve para longe os pensamentos negativos para que estes não influenciem no resultado da prova. Os pais da aluna Luana enviaram uma carta incentivando a filha e os colegas a realizarem com sucesso esta etapa nas suas vidas.

No final, os alunos não seguraram o choro e as lágrimas de emoção chegaram quando apreciaram um slide com as mensagens de todos os seus professores e equipe de profissionais da Escola Tomé Francisco. Para encerrar, confraternização com muitas fotografias. 






quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Rosineide Alves, professora da Tomé, é vencedora do RELATO DE PRÁTICA na Olimpíada de Língua Portuguesa 2016.

A professora Rosineide Alves e o aluno Júlio César Nunes foram semifinalistas na categoria ARTIGO DE OPINIÃO. Com o texto, DOIS ESTADOS, DOIS MUNICÍPIOS E UMA LAGOA SECA que trata de um desabafo sobre o sofrimento que afeta a população do lugar onde vive, professor e aluno participaram em São Paulo, nos dias 25, 26 e 27 de outubro de uma programação organizada pela OLP, incluindo formação, palestras, oficinas, debates. Fez parte também da programação uma visita à maior exposição de Arte da América Latina: 32ª BIENAL DE ARTE “INCERTEZA VIVA”, no Parque do Ibirapuera.
 No momento que passa a ser semifinalista, o professor escreve um RELATO DE PRÁTICA, relatando a vivência da prática pedagógica na escola com o material das oficinas da OLP e como superou as dificuldades dos alunos. O relato de prática da professora Rosineide Alves, foi premiado representando a Região Nordeste II (A OLP divide o Brasil em 07 polos). Foram escolhidos 07 relatos de prática entre 125 textos produzidos pelos professores.

            “Reconhecemos e parabenizamos a professora Rosineide Alves pela conquista, o que comprova a sua eficiência e dedicação em prol do sucesso dessa olimpíada na escola”, disse o gestor Ivan Nunes, representando toda equipe da escola Tomé Francisco da Silva.

Bons resultados em destaque

Compartilhar as informações é uma forma de dar transparência à gestão, demonstrar respeito pela equipe e fazer com que todos participem da rotina da escola. Esta semana, as faixas com os resultados da escola Tomé Francisco nas avaliações externas (IDEPE/IDEB) ganharam lugar de destaque. Uma forma de homenagear alunos, professores, funcionários, gestão, pais, comunidade e parceiros.



Calendário: Novembro 2016